segunda-feira, 23 de junho de 2008

Metro Quadrado mais Caro


Um flat de luxo de Hong Kong foi vendido por cerca de US$ 28,8 milhões, tornando-se o apartamento com o metro quadrado mais caro já comercializado na Ásia. No 80° andar e com uma piscina privativa, o local teve o valor caulculado em US$ 56 mil por metro quadrado. Com 511 metros quadrados de área total, o flat tem um terraço e está localizado no complexo chamado The Arch, em Kowloon, Hong Kong.

The Arch é um edíficio com 82 andares e 231 metros de altura, construído em 2005. É o 3° maior prédio residencial construído em Hong Kong.

sábado, 10 de maio de 2008

Sergipe tem nova alta na construção civil

Sergipe voltou a registrar alta nos preços da construção civil. De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, o preço do metro quadrado no Estado chegou a R$ 554,41, um aumento de 0,32% em relação a março. O acumulado no ano chega a 1,65%.

O índice ficou um pouco abaixo da alta brasileira, que foi de 0,37% em abril. Nacionalmente, o custo nacional por metro quadrado passou de R$ 616,10 em março para R$ 618,36 em abril, sendo R$ 356,63 relativos aos materiais e R$ 261,73 à mão-de-obra.

Em todo o país, a parcela referente aos materiais variou 0,60%, taxa igual à de março. Já o componente mão-de-obra apresentou um forte recuo (1,10%), passando de 1,16% em março para 0,06% em abril, o que é explicado pela ausência de reajustes salariais nos Estados.

No ano, os materiais subiram 2,56%, acima da taxa relativa ao mesmo período de 2007 (1,55%); ao contrário da mão-de-obra, que, com alta de 1,45%, ficou abaixo da taxa acumulada no ano passado (1,93%). Nos últimos 12 meses, os resultados foram 6,30% para os materiais e 6,72% para a mão-de-obra.



segunda-feira, 31 de março de 2008

Briga?

A briga para saber quem tem o edifício mais alto do mundo está aberta.

Até o momento, quem está na frente é o canadense CN Tower, em Toronto, com 553 metros, cerca de 100 metros a mais do que as ‘gêmeas’ da Petronas Tower, em Kuala Lumpur, na Malásia.

No ano que vem, porém, o edifício canadense ficará para trás. Em 2009 está prevista a inauguração da Torre de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que deverá atingir aproximadamente 700 metros.

Se não bastasse, um príncipe saudita resolveu ser o novo recordista e, conforme reportagem publicada no jornal britânico “Daily Mail”, quer fazer um prédio de 1.600 metros de altura. Isto mesmo: 1,6 quilômetro! Ou seja, se o prédio ficasse na horizontal, ocuparia mais da metade da avenida Paulista (que tem 2,8 km), em São Paulo. Ou quase toda a extensão da praia de Ipanema, que tem 2 quilômetros entre o Arpoador e Jardim de Alah, no Rio.

Por trás do projeto de 5 bilhões de libras (aproximadamente R$ 17 bilhões) está o príncipe Al-Walid bin Talal, de 51 anos, dono do hotel Savoy, em Londres.

Para conseguir atingir o objetivo, diz a reportagem do “Daily Mail”, vão ser necessários helicópteros para se chegar ao topo da construção. E ainda eles não poderão trabalhar à noite, sob o risco de a temperatura ficar abaixo de zero e congelar equipamentos. O edifício deve ser feito perto do Mar Vermelho.

O interessante deve ser o elevador. No caso do prédio de Dubai, os empreendedores dizem que terá o elevador mais ligeiro do mundo, atingido uma velocidade de 18 metros por segundo (quase 65 km/h). Enfim, com certeza o elevador do edifício saudita também será bem mais rápido que a média do trânsito paulistano. O negócio será rezar para não acabar a luz…

× × ×

O que não dá para entender é essa briga toda. E o edifício de Taipé, onde fica...sabe-se que ele era o mais alto, antes do Burj Dubai atingir determinada altura, mesmo antes de ficar pronto. Essa torre de Toronto, é uma torre, não um edicício, será que vale entrar nessa briga?


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Terra para compor as paredes da residência

Materiais que "respiram" , que são ventilados e que, por isso, trazem maior conforto térmico à residência. Essa é uma das mais importantes características dos produtos ecológicos para compor paredes externas ou divisórias.

Conforme a arquiteta especialista nesse tipo de material, principalmente a terra, Letícia Achcar - do escritório Primamatéria -, o consumidor pode ter paredes erguidas com essas técnicas porque alguns produtos são industrializados e vendidos no mercado; outros podem ser executados na própria obra.

Abaixo estão explicações sobre cada tipo, para orientação de uma possível escolha de quem vai construir:

Bloco de entulho - Letícia salienta que o material precisa estar livre de matéria orgânica, principalmente vegetal. O que é aproveitado é o entulho mineral que será moído e que terá a execução do bloco feita com base em normas técnicas. Resíduos de construção civil (cerâmica, telha, tijolo, etc...) são os mais comuns na utilização. "Esse tipo de entulho é muito representativo na cidade, geralmente acondicionado nas caçambas". Misturados a areia e cimento formam o bloco que comporá a parede. Existe o tipo de bloco que não é estrutural e aquele que pode levar ferragens em seu interior. São vendidos blocos inteiros, meios blocos ou canaletas. "Podem ter um bom trabalho de acabamento e ficar aparentes nas paredes", explica Letícia. São vendidos nas medidas 14 cmx19cmx39cm. Sua resistência é de 3,8 Mpa.


Tijolo de solo-cimento (ou BTC - Bloco de Terra Comprimido) - Letícia explica que o produto vem diretamente da fábrica e é entregue na obra. São blocos prensados por máquinas hidráulicas, explica a arquiteta, que consomem pouca energia e que são adequadamente reguladas, o que dá boa qualidade ao tijolo. O produto é composto de 8% a 10% de cimento e o resto é terra. "O assentamento é com cola, que vem junto com o produto". A fôrma do tijolo, diz Letícia, já prevê o encaixe, o que dispensa o rejunte. "Essa característica é extremamente vantajosa para desenhar projetos modulares." São vendidos tijolos inteiros ou meios tijolos e podem ficar aparentes. Têm resistência de 4.2 MPa, "equivalente à de um tijolo estrutural convencional". A mão-de-obra no canteiro, diz Letícia, vai estar preocupada na boa execução da parede e não em quebrar tijolos para cumprir o desenho arquitetônico. "É recomendável passar um ferrinho nos furos a cada metro para tornar a estrutura mais resistente". Esses furos, aliás, ajudam no isolamento térmico e acústico e também servem para passagem de tubulação hidráulica e elétrica.

Terra - São técnicas executadas nos canteiros de obra. Pau-a-pique é uma delas. Não é estrutural e exige composição com uma grade de madeira. A terra é retirada abaixo de 60 cm do solo, pisada até ficar homogênea, isenta de pelotas, e triturada. A ela é acrescentado algum tipo de fibra (capim, palha, feno) mais água. Letícia explica que há muito interesse hoje por técnicas como essa. Tanto que chegou a executar uma parede divisória de 17 cm num escritório na avenida Paulista, toda feita de pau-a-pique aparente. "Pode ser rebocado, emboçado e pintado", diz Letícia. Os operários no canteiro não precisam ser especializados, mas necessitam ser orientados, explica a arquiteta, "porque perdemos a cultura de executar construções de terra". Tijolos de adobe, outro tipo de produto com terra, são grandes e preparados em fôrmas sem fundo. Utiliza um tipo de terra mais arenosa, diz Letícia, envolvendo 70% de areia e 30% de argila, mais uma rega de água. O material é batido e a fôrma é retirada para que ele seque.

Terra-palha é mais um tipo citado por Letícia. No Brasil a terra, nessa técnica, é misturada à palha de trigo. Letícia utiliza em seus trabalhos a terra composta com feno: "Faço um material bem leve pensando no conforto térmico e acústico, pois é um tipo de bloco que contém muito ar". A densidade é de 300 Kg por m³. Pilares de madeira montam a estrutura. Ainda feita in loco, existe a taipa de pilão. Compactadores hidráulicos fazem hoje em dia o processo.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Al Burj - Torre mais alta do mundo



A peça central do al-Burj ajustou-se para diminuir o Burj Dubai em 1.200 metros. A torre do al-Burj que está sendo planejada pelo colaborador de bens imobiliários local, Nakheel, será a mais alta do mundo, de acordo com algumas fontes que estão ligadas ao projeto. A construção está prevista para começar ainda no fim deste ano. A altura final da torre ainda não foi confirmada, mas com certeza será mais alta do que o Burj Dubai, prédio que ainda não foi inaugurado e já possui o título do mais alto do mundo, com seus mais de 800 metros. As companhias envolvidas no projeto afirmam que até o ano passado a altura seria da ordem de 1.600 metros. No início a torre seria projetada para ficar localizada na ilha artificial de Palm Jumeirah, outro grande projeto de Dubai, mas foi movida para o Waterfront da cidade, onde foi rebatizado por Al-Burj. Vale informar que a equipe que projetou a torre é toda dos Emirados Árabes, tendo o reforço de algumas outras companhias de outros países.

Comparando o projeto com outros edifícios espalhados pelo mundo: